Após progressão do coronavírus, Venezuela vai 'radicalizar' a quarentena


Entre as medidas, estão o fechamento do metrô de Caracas e o maior controle de acesso ao sistema ferroviário e rodoviário do país. Multidão nas ruas de Caracas, capital da Venezuela, em foto tirada no dia 20 de junho
Ariana Cubillos/AP
Os venezuelanos vão viver uma nova fase da pandemia de Covid-19. A partir desta segunda-feira (22), as medidas sanitárias serão endurecidas. Como resposta à forte progressão da pandemia nos últimos dias, as autoridades decidiram fechar o metrô da capital Caracas.
O acesso ao sistema ferroviário e às principais estradas da Venezuela também será limitado.
Desde 1° de junho, como em várias partes do mundo, as autoridades venezuelanas vinham flexibilizando as medidas restritivas que haviam sido impostas para tentar conter a pandemia de Covid-19.
Um sistema de rodízio, com uma semana de confinamento total, seguida de uma semana de funcionamento parcial das atividades, vinha sendo testado.
No entanto, a propagação do vírus vem se acelerando justamente desde 1° de junho. O número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus passou de 1.600 e 17 mortos para quase 4.000 casos diagnosticados e 33 mortos, segundo o balanço oficial.
Esses números são contestados por organizações como Human Rights Watch, que afirmam que o vírus é bem mais presente no país e que o governo não quer admitir. Mas esse aumento é flagrante, mesmo de acordo com os dados do governo.
Diante da situação, as autoridades decidiram reforçar as medidas prevenção. Membros do governo chegaram a falar que iriam “radicalizar” das restrições.
A partir desta segunda-feira (22), a circulação nas principais estradas de dez estados do país será limitada, com o que está sendo chamado de “barreiras especiais de contenção”. Caracas e as regiões fronteiriças serão as mais afetadas pelas medidas.
Apenas os trabalhadores dos setores considerados essenciais para o país poderão circular pelas ruas.
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Fonte: MUNDO

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