Bloomberg, pré-candidato do Partido Democrata, paga para ser alvo de chacota na internet


Bloomberg e Trump trocaram insultos em redes sociais: o presidente dos EUA publicou que ‘mini Mike Bloomberg é um perdedor com dinheiro’ e foi chamado de ‘palhaço de feira’. Michael Bloomberg em evento eleitoral no dia 3 de fevereiro de 2020
Jonathan Drake/Reuters
Michael Bloomberg, pré-candidato à presidência dos EUA, contratou humoristas que atuam na internet para fazer piadas em que ele é o alvo como parte de sua campanha.
Veja o calendário das eleições presidenciais dos EUA em 2020
Uma agência de publicidade na web chamada Meme 2020 é a responsável pelas peças.
Chacra: Trump ataca pré-candidato democrata Michael Bloomberg e o chama de ‘mini’ em post
Essa empresa procurou humoristas em janeiro. Nesta semana, começou a campanha. Por enquanto, há postagens em redes sociais com o Instagram em perfis que têm milhões de seguidores.
Os influenciadores usaram o mesmo tipo de piada: trocas de mensagens entre Bloomberg e eles.
O perfil Tank.Sinatra foi um dos que publicaram piadas com o pré-candidato. No diálogo fictício, Bloomberg tenta soar jovial, e o influenciador responde que será difícil fazer com que Bloomberg tenha uma imagem descolada –até que o bilionário diz qual é o tamanho da fortuna dela.
Bloomberg: Olá senhor Tank. Vejo que vocês tem muitos seguidores. Isso é bacana. Você pode postar uma imagem minha que me deixará “descolado” para as prévias do Partido Democrata?
Tank.Sinatra: É, sei lá, parece difícil.
Bloomberg: Eu tenho US$ 61,9 bilhões.
Tank.Sinatra: É pra já.
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Depois disso, outro diálogo foi postado no mesmo perfil.
A Meme 2020 tem uma rede de 18 influenciadores que, juntos, tem 60 milhões de seguidores.
Assessores de Bloomberg disseram ao “The New York Times” que a ideia é fazer uma campanha pouco convencional para os padrões do Partido Democrata.
‘Perdedor’ versus ‘palhaço de feira’
Bloomberg e Donald Trump trocaram insultos em redes sociais na quinta-feira (13). O presidente dos EUA publicou a mensagem: “Mini Mike Bloomberg é um perdedor com dinheiro, mas não sabe debater, não tem nenhuma presença, vocês verão”.
A resposta de Bloomberg foi a seguinte: “Trump: [nós] conhecemos muitas pessoas em comum em Nova York. Elas riem de você pelas costas e lhe chamam de palhaço de feira. Sabem que você herdou sua fortuna e a arruinou com seus planos estúpidos e sua incompetência. Tenho a experiência e os recursos para derrotá-lo. E vou derrotá-lo”.
Bloomberg e os concorrentes democratas
Além disso, Bloomberg é cada vez mais alvo de críticas de seus rivais, que o acusam de querer “comprar a eleição”.
O magnata decidiu não participar das quatro primeiras etapas da corrida democrata para conseguir delegados na comissão de julho, que decidirá quem será o desafiante de Trump nas eleições presidenciais.
No momento, ele se concentra nos 14 estados que realizarão as primárias na “Super terça-feira”, em 3 de março, incluindo Texas e Califórnia, que fornecem um grande número de delegados.
R$ 14 milhões por dia
Bloomberg detém a oitava maior fortuna do mundo (R$ 268 bilhões) e tem bancado a campanha do próprio bolso.
Entre outubro e dezembro de 2019 Bloomberg, gastou mais de R$ 860 milhões, uma média diária de quase R$ 14 milhões.
É quase o patamar de gastos de Barack Obama durante toda a eleição presidencial de 2012. O bilionário não descarta gastar até R$ 4 bilhões na disputa eleitoral, mesmo que ele não seja escolhido o candidato democrata.
Calendário da eleição presidencial dos EUA 2020
Roberta Jaworski/G1
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Fonte: MUNDO

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