Lucro do Itaú cresce 6,4% e soma R$ 26,58 bilhões em 2019


No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 7,482 bilhões, alta de 20,6% ante o mesmo período de 2018. Fachada de agência do banco Itaú no Rio de Janeiro
Sergio Moraes/Reuters
O banco Itaú informou nesta segunda-feira (11) que encerrou 2019 com lucro líquido de R$ 26,583 bilhões, um crescimento de 6,4% na comparação com o ano anterior (R$ 24,977 bilhões). No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 7,482 bilhões, alta de 20,6% ante o mesmo período de 2018.
O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado, indicador que mede como o banco remunera os seus acionistas, chegou a 23,7% no ano passado, um avanço de 1,7 ponto percentual contra 2018.
Já o lucro líquido recorrente, que exclui operações extraordinárias, alcançou R$ 7,29 bilhões no quarto trimestre, um crescimento de 12,6% em relação a igual período de 2018. No ano, o lucro chegou a R$ 28,4 bilhões, 10,2% acima do registrado em 2018.
Últimos resultados do Itaú
Arte/G1
O banco destaca o crescimento de 8,6% da margem financeira com clientes, puxado principalmente pelo avanço das carteiras de crédito, motivado por maior demanda.
O crédito concedido às pessoas físicas aumentou 13,5% no período, com destaque para o cartão de crédito que, cresceu 17,4%. Já a carteira de micro e pequenas empresas avançou 26,6%, enquanto a de grandes empresas cresceu 10,1%.
No total, a carteira de crédito do banco somou R$ 706,664 bilhões no quarto trimestre do ano passado, o que representou um crescimento de 10,9% na comparação com os três meses anteriores (R$ 636,934 bilhões).
“A melhora do cenário econômico e, consequentemente, do ambiente de negócios possibilitou a retomada do crédito em 2019, o que impactou positivamente as nossas carteiras em diferentes linhas de produtos”, disse por meio de nota o presidente do Itaú, Candido Bracher.
Receitas com serviços
As receitas de prestações de serviços e seguro do banco somaram R$ 12,062 bilhões, mais do que o observado nos últimos três meses de 2018 (R$ 10,782 bilhões).
Em todo o ano de 2019, o banco teve receita de R$ 43,870 bilhões, também mais do que o alcançado em 2018 (R$ 41,436 bilhões).
Inadimplência
O índice de inadimplência acima de 90 dias encerrou o ano em 3,4%, estável em relação ao terceiro trimestre e 0,1 ponto percentual abaixo do que estava no fim de 2018.
Para pessoas físicas, o indicador subiu e marcou 4,8%, contra 4,7% em setembro e 4,4% em dezembro do ano passado. Já para grandes empresas o percentual de atrasos caiu e ficou em 0,6%, contra 1,4% em setembro e 1,7% em dezembro de 2018. Segundo o banco, isso aconteceu devido à reestruturação e liquidação da dívida de um cliente específico.
Já o índice inadimplência das micro, pequenas e médias empresas ficou em 2,4%, estável em relação a setembro e abaixo dos 3,2% registrados um ano antes.
Quando consideradas as operações do banco em toda a América Latina, a inadimplência foi de 3% em dezembro, contra 2,9% em setembro e também 12 meses antes.
Fonte: ECONOMIA

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