Trump e presidente do Iraque discutem diminuição da presença militar dos EUA


O parlamento do Iraque aprovou uma medida que exigia a saída dos EUA do país, mas em primeiro encontro depois dessa decisão do presidente Barham Salih com Trump, o tema foi a diminuição do número de tropas. Barham Salih e Donald Trump durante encontro em Davos, em 22 de janeiro de 2020
Gabinete da presidência do Iraque/Divulgação/ Via Reuters
O Iraque gosta do trabalho das tropas dos Estados Unidos lá, de acordo com o presidente Donald Trump, que, na quarta-feira (22) se encontrou com o líder iraquiano, Barham Salih, em Davos, na Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial.
Os dois conversaram sobre o future da missão americana no país –haverá uma redução do número de tropas, segundo Salih.
A presença dos americanos no Iraque passou a ser mais contestada desde que os EUA mataram um general iraniano perto do aeroporto de Bagdá.
Antes do encontro com Salih, o presidente dos EUA afirmou que há conversas sobre diversas possibilidades, mas que “eles [os iraquianos] gostam do que estamos fazendo e nós gostamos deles, nós tivemos uma relação muito boa”.
Americanos estão lá a convite
Há cerca de 5.000 tropas dos EUA no Iraque. Os americanos foram convidados em 2014 pelo governo de Bagdá para ajudar a combater o Estado Islâmico.
No dia 3 de janeiro, no entanto, a missão tem sido mais questionada. Na data, Trump ordenou um ataque por drone que marrou Qassem Soleimani perto do aeroporto de Bagdá. Um líder de uma milícia iraquiana também morreu.
O parlamento do Iraque respondeu com um voto que determinava que a forças dos EUA precisavam sair. Trump, então, ameaçou impor sanções econômicas ao Iraque.
O tom do líder americano foi mais conciliatório na quarta-feira (22). Ele disse que o número de tropas no país hoje é muito menor do que o da época da ocupação, entre 2003 e 2011, que os americanos fizeram no país para tirar Saddam Hussein do poder.
“Estamos com apenas 5.000, então é um número muito baixo, historicamente baixo, e veremos o que acontece”, disse Trump. Ao ser perguntado sobre sanções, ele respondeu: “Veremos o que acontece”.
Fonte: MUNDO

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