Novo hospital, pesquisas de emergência, restrição de circulação: os esforços da China para combater a expansão do coronavírus
Balanço desta sexta (24) aponta 26 mortos e 881 casos identificados na China. Imagem de pesquisa sobre o coronavírus
Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China
A China está em uma corrida científica e estrutural contra o avanço de novos casos de coronavírus, que já matou 26 pessoas e tem mais de 881 casos confirmados somente no país até esta sexta-feira (24). Outros oito países também têm registro da doença.
Há pesquisas sendo desenvolvidas para identificar detalhes da cepa do vírus, hospital sendo construído para tratar exclusivamente dos infectados e restrições de circulação e fechamento de pontos turísticos.
O Ministério de Ciência e Tecnologia da China lançou oito projetos de pesquisa de emergência para ajudar a lidar com o mais recente surto de coronavírus no país. Além disso, o governo criou um sistema nacional com informações de pesquisas (disponível no link http://nmdc.cn/#/nCoV) a respeito da doença. Imagens microscópicas eletrônicas do coronavírus, primers e sondas para detecção de vírus estão disponíveis no site, de acordo com a rede de notícias Xinhua.
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24 de janeiro de 2020 – China constrói novo hospital em Wuhan para tratar coronavírus.
Chinatopix via Associated Press
Na cidade de Wuhan, epicentro da doença, as autoridades estão construindo um novo hospital que será dedicado ao tratamento da doença, segundo a Xinhua News. O empreendimento segue o modelo de Beijing para tratamento de doenças respiratórias agudas, conhecidas como SARS. O hospital terá 1 mil leitos e deverá ser inaugurado em 3 de fevereiro.
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Restrição de circulação
Ao menos dez cidades na província de Hubei, na China, estão com restrições de circulação nesta sexta-feira (24), o que afeta cerca de 30 milhões de pessoas, de acordo com a rede de notícias CNN. A medida de emergência foi tomada pelas autoridades chinesas para tentar frear a epidemia de coronavírus. O jornal americano The New York Times fala que há restrições em 13 cidades, afetando 35 milhões de pessoas.
As restrições incluem fechamento de estações de trens, rodoviárias, transportes urbanos e de circulação de carros por algumas estradas. As autoridades ainda não informaram quando essas medidas serão retiradas.
Nesta quinta, Pequim anunciou que cancelou as comemorações do Ano Novo chinês, tradicional festividade que deveria começar nesta sexta e duraria uma semana. A iniciativa pretende desestimular a circulação de pessoas pelo país, que poderia colocar possíveis doentes em contato com pessoas saudáveis.
A rede de fast food McDonalds anunciou nesta sexta-feira que vai suspender as operações em cinco cidades chinesas: Wuhan, Ezhou, Huanggang, Qianjing and Xiantao, todas na província de Hubei. Não há previsão para as lojas serem reabertas.
O estádio Bird’s Nest, palco dos jogos olímpicos de 2008, foi fechado nesta sexta, segundo a Reuters.
Atrações turísticas como a Muralha da China em Juyonggang, os Túmulos de Ming e a Floresta do Pagode de Yinshan serão fechadas ao público a partir deste sábado, de acordo com a CNN.
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Fonte: SAUDE